fases

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Pensamentos soltos, traduzidos em palavras (...)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Desapego. Ta aí uma palavra bem filha da puta. Dói. Ah como dói. Até demais não é mesmo? Eu sei que é. Mas sabe de uma coisa? Por um lado essa coisa de desapegar-se, é bom. A gente sempre sai ganhando. Eu sei, é difícil. Porque num dia, você diz que ama a pessoa e no outro, você diz que não ama mais. Não é que o amor acabou. É o tal do desapego. E aí que mora o segredo de tudo. Para conseguir desapegar-se, antes de mais nada, é preciso ser forte. Ser forte, para poder repetir trocentas vezes para você mesmo que você é capaz de viver sem tal pessoa. “Eu não te amo mais, eu não preciso de você, eu já te esqueci”. Esse é o pensamento presente em qualquer cenário de desapego. Encontramos alguém jogando tais palavras ao vento, para cima, para o lado, por tudo quanto é canto. Mas elas estão ali, matutando na cabeça de qualquer um maluco praticando esse tal de desapego. De vez em quando, a gente tem umas recaídas. A gente lê aquela mensagem no celular, aquela de meses atrás, a gente lê o histórico de conversa no computador, escuta aquela música que faz lembrar a pessoa. Mas depois, tomamos mais um dose de força de vontade de lá estamos, novamente. Praticando o desapego. Cara, dói, machuca, fere, corrói, destrói, deixa a gente pior do que já estávamos, mas no fim das contas, dá tudo certo. E depois de um tempo, você pode dizer com clareza que é capaz de viver sem tal pessoa. Que não a ama mais. Que não é mais dependente dela. Que superou essa coisa, de amor. 
  -Am

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